Scarification and gibberellic acid in the germination and initial development of pindaíba (Duguetia lanceolata ST Hil)

Autores

  • Kamila Cristina de Credo Assis Faculdade de Ciências Agronômicas -Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" Unesp/Botucatu http://orcid.org/0000-0003-4016-2541
  • Guilherme Serra Geraldo APTA - Mococa-SP
  • Cintia Moda Salatino Guardabaxo Instituto Federal Do Sul De Minas Gerais - Campus Muzambinho,
  • Eunice Maria Baquião Faculdade de Ciências Agronômicas -Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" Unesp/Botucatu
  • Bruna Nogueira Rezende Faculdade de Ciências Agronômicas -Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" Unesp/Botucatu
  • Anna Lygia de Resende Maciel Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas - Campus Muzambinho

DOI:

https://doi.org/10.18406/2316-1817v12n320201471

Palavras-chave:

Annonaceae, GA3, Radicle protrusion, Break dormancy.

Resumo

Duguetia lanceolata St. Hill is a species native to the Atlantic Forest. Its seeds contain substances that have a germination inhibiting effect. In view of the above, the present work aimed to evaluate the influence of gibberellic acid and mechanical scarification on germination and seedling development of the D. lanceolata. This work was developed at IFSULDEMINAS - Campus Muzambinho, MG, Brazil. The seeds were obtained from fruits collected from adult plants. The experimental design was in randomized blocks, in a 5x2 factorial scheme with three replications with eighteen plants per plot. The treatments consisted of different concentrations of gibberellic acid (0, 5, 10, 15 and 20 mg L-1) and mechanical scarification (presence and absence). Leaf number, stem diameter and germination percentage were evaluated. The data were subjected to analysis of variance, the significant difference between treatments being determined by the F test and later, the qualitative variables were analyzed by the Scott-Knott test, and the quantitative variables by regression, both at the 5% level. The gibberellic acid and scarification do not influence the stem diameter and the number of seedling leaves. There was a linear increase in the percentage of germination with increasing doses of gibberellic acid up to the concentration 20.0 mg L-1 when scarification did not occur (35.19%). Quadratic behavior occurred with gibberellin doses when the seeds undergo mechanical scarification with a maximum dosage of 10.0 mg L-1 and corresponding germination of 42.59%. Mechanical scarification promoted an increase in germination when GA3 was not applied, and at the dosage of 10.0 mg L-1.

Biografia do Autor

Kamila Cristina de Credo Assis, Faculdade de Ciências Agronômicas -Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" Unesp/Botucatu

Mestranda em Agronomia (Irrigação e Drenagem) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; - FCA Unesp Botucatu. Engenheira Agrônoma pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas com período sanduíche na Universidad de Ciências Aplicadas y Ambientales - Colômbia. Foi bolsista de iniciação científica de 2016 à 2018 na área de Propagação Vegetal de espécies não convencionais. Possui experiência em Monitorias de Hidráulica, Irrigação e Drenagem e foi estagiária no Laboratório de Hidráulica e Irrigação do IFSULDEMINAS- Campus Muzambinho. Atuou ainda como Coordenadora de Projetos e Eventos do Crea-Minas Jr. Núcleo Muzambinho e ocupou também o cargo de Coordenadora Administrativa do Centro Acadêmico de Engenharia Agronômica.

 

Guilherme Serra Geraldo, APTA - Mococa-SP

Engenheiro Agrônomo pelo Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Sul de Minas. Possui experiência como Monitor de Microbiologia Geral. Foi estagiário no setor de culturas anuais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul de Minas Gerais - Campus Muzambinho. Foi bolsista institucional de pesquisa (PIBIC) e trabalha com o uso de hormônios vegetais para quebra de dormência, com propagação vegetativa e com Engenharia Agrícola e Ambiental.

Cintia Moda Salatino Guardabaxo, Instituto Federal Do Sul De Minas Gerais - Campus Muzambinho,

Graduando em Engenharia Agronômica pelo Instituto Federal Do Sul De Minas Gerais - Campus Muzambinho, Representante de todos os discentes diurno do IFSULDEMINAS - Muzambinho. Representante discente do Colegiado de curso da Eng. Agronomica - IFSULDEMINAS Muzambinho, Diretora Fiscal da COOPAM. Monitora de Química Geral no Ensino Médio Integrado em 2015, Quimica Orgânica no curso de Biologia em 2016 e atualmente Monitora da disciplina de Bioquimica no curso de Engenharia Agronômica. Participou voluntariamente do projeto de extensão SOMA em 2016, e atualmente Bolsista Institucional em projetos de Iniciação Científica

Eunice Maria Baquião, Faculdade de Ciências Agronômicas -Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" Unesp/Botucatu

Engenheira agrônoma formada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais- Campus Muzambinho. Possui experiência nas áreas de nematologia e bacteriologia, assim como em métodos laboratoriais na área de fitopatologia. Atuou como estagiária no laboratório de Fitopatologia do IFSULDEMINAS/Muzambinho. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-graduação em Proteção de Plantas da Universidade Estadual Paulista "Júlio Mesquita Filho"/Botucatu com trabalhos na linha de pesquisa Controle e manejo de doenças, pragas e plantas daninhas.

Bruna Nogueira Rezende, Faculdade de Ciências Agronômicas -Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" Unesp/Botucatu

Possui graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente é mestranda no programa de pós graduação em Agronomia (Irrigação e Drenagem) - Departamento de Engenharia Rural, pela Universidade Estadual Paulista 'Júlio de Mesquita Filho' (UNESP). Possui experiência na área de recursos hídricos, atuando em pesquisas nos seguintes temas: comportamento hidrológico, vulnerabilidade ambiental, geoprocessamento aplicado a gestão de recursos hídricos. Estagiou na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba - (CODEVASF), em Montes Claros, MG. Durante a graduação foi membro do grupo de estudos em recursos hídricos no semiárido (GERHISA), participou do programa de Iniciação Científica, foi monitora das disciplinas de Hidrologia e Hidráulica.

Anna Lygia de Resende Maciel, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas - Campus Muzambinho

Professora e Pesquisadora do IFSULDEMINAS

Referências

ANDRADE, A. C. S. Efeito da luz e da temperatura na germinação de Leandra breviflora Cogn., Tibouchina moricandiana (DC.) Baill. (Melastomataceae). Revista Brasileira de Sementes, Londrina, v. 17, n. 1, p. 29-35, 1995.

BENECH-ARNOLD, R. L. M; RODRIGUEZ, V. M; BATLLA, D. Seed Dormancy and Agriculture, Physiology. Encyclopedia of Sustainability Science and Technology, Springer New York, p.1-14, 2013

BORGHETTI, F. Dormência embrionária. In: FERREIRA, A. G.; BORGHETTI, F. (Org.) Germinação: do básico ao aplicado. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 109-123.

CAMPOS, C. F. L; ABREU, M. C; GUIMARÃES, N. R; SELEGUINI, A. Escarificação e ácido giberélico na emergência e crescimento de plântulas de biribá. Ciência Rural, Santa Maria, v.45, n.10, p.1748-1754, out, 2015

CARVALHO, J. E. U. Utilização de espécies frutíferas em sistemas agroflorestais na Amazônia. In: GAMA-RODRIGUES, A. C; BARROS, N. F; GAMA-RODRIGUES, E. F; FREITAS, M. S. M; VIANA, A. P; JASMIN, J. A; MARCIANO, C. R; CARNEIRO, J. G. A. (Ed.). Sistemas agroflorestais: bases científicas para o desenvolvimento sustentável. Campos dos Goytacazes: Universidade Estadual do Norte Fluminense, 2006. p.169-176.

CHATROU, L.W.; PIRIE, M.D.; ERKENS, R.H.J.; COUVREUR, T.L.P.; NEUBIG, K.M.J.; ABBOTT, R.; MOLS, J.B.; MAAS, J.W.; SAUNDERS, R.M.K.; CHASE, M.W. A new subfamilial and tribal classification of the pantropical flowering plant family Annonaceae informed by molecular phylogenetics. Botanical Journal of the Linnean Society, London, v. 169, n. 1, p. 5-40, 2012.

CUNHA, R; CASALI, V. W.D. Efeito de substâncias reguladoras de crescimento sobre a germinação de sementes de alface. Revista Brasileira de Fisiologia Vegetal, Londrina, v. 9, n. 2, p. 121-132, 1989.

FACHINELLO, J.C.; HOFFMANN, A.; NACHTIGAL. J.C. Propagação de plantas frutíferas. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica. 221p, 2005.

FERREIRA, C. A. C. Recuperação de áreas degradadas. Informe Agropecuário, v. 21, n. 202, p. 127-130, 2000.

FERREIRA, D.F. Sisvar: um sistema computacional de análise estatística. Ciência e Agrotecnologia. Lavras, v.35, n.6 p. 11-15 Nov./Dec. 2011.

FERREIRA, G.; ERIG, P. R.; MORO, E. Uso de ácido giberélico em sementes de fruta-do-conde (Annona squamosa L) visando à produção de mudas em diferentes embalagens. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 24, n. 1, p. 178-182, 2002.

GOMEZ-CASTAÑEDA, J.A.; RAMÍREZ, H.; BENAVIDES-MENDOZA, A.; ENCINARODRIGUEZ, I. Germination and seedling development of soncoya (Annona purpurea Moc y Sessé) in relation to gibberelins and abscisic levels. Revista Chapingo Serie Horticultura, Texcoco, v. 9, n.2, p.243-253, 2003.

JOSE, C. A; SILVA, A. E; DAVIDE, C. A. Classificação fisiológica de sementes de cinco espécies arbóreas de mata ciliar quanto a tolerância à dessecação e ao armazenamento. Revista Brasileira de Sementes, vol. 29, nº 2, p.171-178, 2007.

LORENZI, H - Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas do Brasil, vol. 1 / 4ª edição - Nova Odessa, SP. Instituto Plantarum 2002.

MANICA, I; ICUMA, M. I; JUNQUEIRA, P. K; OLIVEIRA, S. A. M; CUNHA, M. M; OLIVEIRA, E. M; JUNQUEIRA, V. T. N; ALVES, T. R. Frutas anonáceas: ata ou pinha, atemólia, cherimólia e graviola. Porto Alegre: Cinco continentes, p.596. 2003.

MATIAS, J. R; VILAR, F. C. R; DANTAS, B. F. Superação de dormência de araticum-do-mato. Informativo Abrates, v. 28, n. 1, p.124-129, 2018.

NCFlora. Duguetia lanceolata in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Duguetia lanceolata>. Acesso em 25 set 2019.

OLIVEIRA, M. C; FERREIRA, G; GUIMARÃES, V. F; DIAS, G. B. Germinação de sementes de atemoia (Annona cherimola Mill. x A. squamosa L.) cv. ‘Gefner’ submetida a tratamentos com ácido giberélico (GA3) e Ethefon. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal - SP, v. 32, n. 2, p. 544-554, Junho 2010.

PEREIRA, E.B.C; PEREIRA V. A; MELO, T. J; SOUSA-SILVA, C. J; FALEIRO, G. F. Quebra da dormência de sementes de araticum. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados, 2004. 15p. (Boletim de Pesquisa e desenvolvimento/EMBRAPA Cerrados, 137).

RIBEIRO, J. E. L.; HOPKINS, M. J. G.; VICENTINI, A.; SOTHERS, C. A.; COSTA, M. A. S.; BRITO, J. M.; SOUZA, M. A. D.; MARTINS, L. H. P.; LOHMANN, L. G.; ASSUNÇÃO, P. A. C. L.; PEREIRA, E. C.; SILVA, C. F.; MESQUITA, M. R.; PROCÓPIO, L. C. Guia da Reserva Ducke: Guia de identificação das plantas vasculares de uma floresta de terra-firme na Amazônia Central. Editora INPA, 816p. 2002.

RODRIGUES, V. E. G; CARVALHO, D. A. Levantamento etnobotânico de plantas medicinais no domínio do cerrado na região do Alto Rio Grande – Minas Gerais. Revista Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v.25, n.1, p.102-123, jan./fev., 2001.

SÁ JÚNIOR, A; CARVALHO, L.G; SILVA F.F. ALVES, M.C. Application of the Köppen classification for climatic zoning in the state of Minas Gerais, Brazil. Theor Appl Climatol 108:1–7. Disponível em: <https://doi.org/10.1007/s00704-011-0507-8> Acesso em: 27 fev. 2019.

SENA, C. M. Sementes Florestais: Colheita, Beneficiamento e Armazenamento. Secretaria de Biodiversidade e Florestas. Departamento de Florestas. Programa Nacional de Florestas. 1 ed. Natal: MMA 28p, 2008.

SILVA, P. E. M; SANTIAGO, E. F; DALOSO, D. M; SILVA, E. M; SILVA, J. O. Quebra de dormência em sementes de Sesbania virgata (Cav.) Pers. Idesia, Arica Chile, v. 29, n. 2, p. 39-45, 2011.

TAIZ, L.; ZEIGER, E; MOLLER, M. I; MURPHY, A. Fisiologia vegetal. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 858p, 2017.

VASCONCELOS, L. H. C; VENDRUSCULO, E. P; VASCONCELOS, R. F; SANTOS, M. M; SELEGUINI, A. Utilização de métodos físicos e de fitorreguladores para superação de dormência em sementes de pinha. Revista de Agricultura Neotropical, Cassilândia-MS, v. 2, n. 4, p. 20–24, out./dez. 2015.

Publicado

18-12-2020

Como Citar

Assis, K. C. de C., Geraldo, G. S., Guardabaxo, C. M. S., Baquião, E. M., Rezende, B. N., & Maciel, A. L. de R. (2020). Scarification and gibberellic acid in the germination and initial development of pindaíba (Duguetia lanceolata ST Hil). Revista Agrogeoambiental, 12(3). https://doi.org/10.18406/2316-1817v12n320201471

Edição

Seção

Artigo Científico