Toxicidade de produtos fitossanitários utilizados na cultura do crisântemo para ninfas de Orius insidiosus

Autores

  • Luiz Carlos Dias Rocha
  • Geraldo Andrade Carvalho
  • Juliano Antonio de Freitas

DOI:

https://doi.org/10.18406/2316-1817v1n12009242

Resumo

O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos letal e subletal de produtos fitossanitários utilizados na cultura do crisântemo sobre ninfas de (Say, 1832). Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Estudos de Seletividade do Departamento de Entomologia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavras, MG, em câmara climática a 25±2ºC, UR de 70±10% e fotofase de 12 horas. Os produtos foram utilizados na maior dose recomendada pelo fabricante para o controle de pragas e doenças. Foram utilizadas 20 ninfas de terceiro instares 40 ninfas de quarto e quinto instares/tratamento. A aplicação dos produtos foi realizada por meio de torre de Potter, avaliando-se o efeito dos produtos nos três estádios ninfais de O. insidiosus. As características biológicas avaliadas foram: sobrevivência das ninfas, período de pré-oviposição, oviposição diária por dez dias e a viabilidade dos ovos oriundos de fêmeas tratadas na fase ninfal. Azoxystrobin, benomyl, imibenconazole, iprodione, metalaxyl + mancozeb e triforine foram seletivos para todos os instares de testados. Abamectin, acephate e chlorfenapyr mostraram-se tóxicos a todos os estádios ninfais do predador avaliados. O período de pré-oviposição, o número médio diário de ovos colocados e por dez dias, e viabilidade de ovos não foram afetados por azoxystrobin, benomyl, imibenconazole, iprodione, metalaxyl + mancozeb e triforine. Esses produtos, em função da baixa toxicidade apresentada, podem ser recomendados no manejo de pragas e doenças da cultura de crisântemo em associação com o predador O. insidiosus.

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Publicado

01-04-2009

Como Citar

Rocha, L. C. D., Carvalho, G. A., & Freitas, J. A. de. (2009). Toxicidade de produtos fitossanitários utilizados na cultura do crisântemo para ninfas de Orius insidiosus. Revista Agrogeoambiental, 1(1). https://doi.org/10.18406/2316-1817v1n12009242

Edição

Seção

Artigo Científico