Efeito de agrotóxicos usados na cultura do morangueiro sobre o predador Phytoseiulus macropilis (Banks) em laboratório, semicampo e campo no sul de Minas Gerais

Autores

  • Rafaela Costa
  • Luiz Carlos Dias Rocha
  • Juliano Antonio de Freitas
  • Giovani Márcio Coura Júnior
  • Oliveiros Miranda dos Santos
  • Éder Oliveira do Couto

DOI:

https://doi.org/10.18406/2316-1817v4n32012474

Resumo

A cultura do morangueiro apresenta grande importância para a agricultura familiar no sul de Minas Gerais devido ao elevado valor agregado e à distribuição de recursos. O ácaro-rajado (Tetranychus urticae Koch), principal praga desta cultura, é o principal dentre os artrópodes-praga do morangueiro. O método químico tem sido o mais adotado no controle dessa praga, mas esse método contribui para a seleção de indivíduos resistentes, contaminação de frutos e do ambiente, e ainda causa danos à saúde dos agricultores. Phytoseiulus macropilis (Banks) é um eficiente predador no controle de T. urticae e tem-se mostrado uma importante ferramenta para o manejo desta praga. No presente estudo objetivou-se avaliar o efeito de alguns produtos fitossanitários utilizados na cultura do morangueiro em sistemas de produção integrada (PIMo) sobre o predador P. macropilis, em condições de laboratório, semi-campo e campo. O bioensaio foi conduzido no Laboratório de Entomologia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS), campus Inconfidentes. Os produtos testados, em g de i.a. L-1 de água foram: abamectina (0,072), fempiroximato (0,007) fempropatrina (0,195), propargito (0,195), imibenconazole (0,030), azoxistrobina (0,080), iprodiona (0,750) e água como testemunha. As caldas dos produtos foram aplicadas diretamente sobre os predadores por meio de pulverizadores manuais calibrados, para avaliar a mortalidade dos indivíduos. Abamectina e fempiroximato foram considerados nocivos ao predador P. macropilis. O composto Fempropatrina foi considerado como moderadamente nocivo, iprodiona foi considerado como levemente nocivo. Como produtos inócuos selecionaram-se compostos imibenconazole, azoxistrobina, propargito. Os compostos considerados seletivos ou inócuos podem ser recomendados no manejo integrado de pragas, associados com o predador P. macropilis. Em termos de semi-campo, todos os produtos testados para P. macropilis foram considerados seletivos. Desta forma, os testes em condições de campo foram dispensados. Palavras-chave: Seletividade. Predador. Phytoseiulus macropilis. Produção integrada de morangueiro. Controle biológico.

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Publicado

10-12-2012

Como Citar

Costa, R., Rocha, L. C. D., Freitas, J. A. de, Coura Júnior, G. M., Santos, O. M. dos, & Couto, Éder O. do. (2012). Efeito de agrotóxicos usados na cultura do morangueiro sobre o predador Phytoseiulus macropilis (Banks) em laboratório, semicampo e campo no sul de Minas Gerais. Revista Agrogeoambiental, 4(3). https://doi.org/10.18406/2316-1817v4n32012474

Edição

Seção

Artigo Científico