Adubação potássica e época de semeadura em soja para a produção de etanol
DOI:
https://doi.org/10.18406/2316-1817v10n220181114Palavras-chave:
Biocombustível. Doses de potássio. Épocas de plantio. Glycine max. Produção de álcool.Resumo
A cadeia produtiva do biodiesel gera coprodutos, como o melaço, com potencial para produção de biodiesel e que pode agregar valor e gerar outras fontes de renda para os produtores. Neste sentido, no presente estudo foram avaliados cultivares em diferentes épocas de semeadura quanto à eficiência de uso de potássio para teor e rendimento de carboidratos, visando à produção de etanol na região centro-sul do Estado do Tocantins. No ano agrícola de 2013/2014, foram realizados quatroensaios de competição de cultivares, dois instalados em 05/12/2013 e dois em 23/01/2014. Em cada época, foram utilizadas duas doses de potássio, sendo uma alta (200 kg.ha-1 de K2O) e outra baixa (40 kg.ha-1 de K2O). Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados com quatro repetições e sete tratamentos: BRS 333, BRS 33871, BRS 325, M 9144, P 98Y70, TMG 1180 e TMG 1288. Em semeaduras tardias e sob alta dose de potássio (200 kg.ha-1 K2O), houve um maior acúmulo de açúcares redutores totais nos grãos. Altas temperaturas e baixos índices pluviométricos; a fase de enchimento de grãos favorece o acúmulo de açúcares redutores totais nos grãos. Os cultivares TMG 1288 RR, sob alto e baixo potássio, e TMG 1180 RR, sob baixo potássio, são promissores para produção de etanol, sendo este último também eficiente quanto ao uso de potássio.
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