Espécies do cerrado com potencial para recuperação de áreas degradadas, Gurupi (TO)
DOI:
https://doi.org/10.18406/2316-1817v10n220181117Palavras-chave:
Cerrado sensu stricto. Raunkiaer. Manejo. Parâmetros fitossociológicos.Resumo
A cobertura vegetal do Bioma Cerrado vem sendo substituída em decorrência de atividades antrópicas, necessitando de técnicas e estratégias para a recuperação das áreas degradadas. Este trabalho objetivou identificar e recomendar espécies arbustivo-arbóreas da flora de uma área de cerrado sensu stricto, estado do Tocantins, para auxiliar no manejo adequado de áreas similares. Foram instaladas, em área de cerrado sensu stricto da fazenda experimental da UFT, três parcelas amostrais na área experimental, com dimensões de 20 × 50 m cada uma, totalizando 3.000 m². Todos os indivíduos arbustivo-arbóreos com circunferência maior ou igual a 10 cm, a 1,30 cm do solo (CAP), foram amostrados. A fim de obter os parâmetros fitossociológicos, foi utilizado o programa Fitopac versão 2.1. Determinou-se a forma de vida de acordo com a classificação de Raunkiaer para espécies amostradas e identificadas em nível específico. Foram identificados 598 indivíduos, 78 espécies e
39 famílias. A forma de vida predominante entre as espécies identificadas na área de cerrado foram as Fanerófitas. As famílias que apresentaram maior número de indivíduos foram: Vochysiaceae, Myrtaceae, Burseraceae, Malpighiaceae e Fabaceae. As espécies que apresentaram maior valor de
cobertura foram Protium heptaphyllum, Myrcia splendens, Qualea multiflora, Tapirira guianensis, Magonia pubescens Copaifera langsdorffii Desf, Psidium guineense Sw, Cordia glabrata (Mart.) A.DC, inferindo que essas espécies possuem grande potencial para áreas degradas do Bioma Cerrado.
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