Uso de coprodutos da extração de vermiculita na produção de mudas Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke
DOI:
https://doi.org/10.18406/2316-1817v11n120191201Palavras-chave:
Atividade mineradora. Áreas degradadas. Matéria orgânica.Resumo
A extração de vermiculita gera coprodutos que são depositados no entorno das indústrias mineradoras, causando problemas ambientais. Este estudo objetivou avaliar a utilização da mistura equitativa dos coprodutos poeira fina e ultrafina da extração da vermiculita e a quantidade necessáriade esterco bovino a ser adicionada ao substrato de produção de mudas de Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke. O experimento foi conduzido entre abril de 2013 e fevereiro de 2014 no Viveiro Florestal da UAEF/CSTR/UFCG, Patos (PB), Brasil, em um delineamento inteiramente casualizado com
6 tratamentos: solo de baixio com T0=0% e T1=33% de EB (v/v), mistura equitativa dos coprodutos da extração de vermiculita com T2=0%, T3=5%, T4=10% e T5=20% de EB e 5 repetições. As médias de altura, diâmetro basal e massa seca da parte aérea das mudas em CP-vermiculita foram
menores do que as verificadas nas mudas se desenvolvendo em solo de baixio sem ou com a adição de EB. Quando o nível de adição de EB aos coprodutos foi de 20% as médias decresceram, bem como o vigor das rebrotas, pois em três das cinco parcelas deste tratamento as plantas não conseguiram emitir brotações após o corte de sua parte aérea. Caso se opte por utilizar os coprodutos, o nível de esterco bovino deve ficar em torno de 10%, uma vez que as mudas apresentam vigor suficiente para rebrotar duas vezes e recompor sua altura, diâmetro basal e matéria seca da parte aérea em 90 a 113 dias do corte de sua parte aérea.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista Agrogeoambiental é um periódico científico de acesso aberto e gratuito.
A submissão de artigos e demais obras de comunicação científica para a Revista Agrogeoambiental implica plena aceitação pelo autor e pelos coautores da política de direitos autorais abaixo:
● Autor e coautores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
● Autor e coautores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após seu aceite e publicação pela Revista Agrogeoambiental - mantendo o reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
● Autor e coautores declaram que a obra é de autoria deles e responsabilizam-se por sua originalidade e pelas opiniões nela contidas.
● Após aceito e publicado o artigo, autor e coautores autorizam o editor a divulgar em mídias e modalidades de escolha do editor.
● O autor e os coautores resguardam os direitos autorais morais do obra publicada.