Biossólido de lodo de esgoto na agricultura: desafios e perspectivas

Autores

  • Manoel Victor Borges Pedrosa Ifes - Campus de Alegre
  • Wallace Luís de Lima
  • Atanásio Alves do Amaral
  • Arnaldo Henrique de Oliveira Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.18406/2316-1817v9n42017999

Palavras-chave:

Lodo. Matéria orgânica. Áreas degradadas. Substratos.

Resumo

Objetivou-se com este trabalho fazer uma revisão de literatura sobre o uso de resíduos de esgoto em sistemas de produção agroecológicos. O resíduo de esgoto é comumente chamado de lodo de esgoto e é um resíduo rico em matéria orgânica, originado durante o tratamento das águas residuárias nas Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs). Sua aplicabilidade na agricultura deve ser muito bem planejada, pois em sua constituição, além da matéria orgânica que traz benefícios diversos para o
solo e as culturas, há a presença de metais pesados, elementos químicos de peso específico maior do que 5g.cm-3 ou número atômico maior que 20 e microrganismos patogênicos, que podem desenvolver doenças para o seu hospedeiro, quando em condições adequadas para sua sobrevivência e multiplicação. Com isso, a Resolução nº 375, de 29 de agosto de 2006, define que não é permitido o uso do lodo de esgoto para as olerícolas, pastagens, tubérculos e raízes, bem como seus derivados. Essa recomendação estende-se a todas as culturas em que suas partes comestíveis estão em contato com o solo. Caso haja a aplicação em uma determinada área, o período de espera para uma possível utilização para pastagem é de 24 meses. No caso de tubérculos, olerícolas, raízes e demais culturas, o período mínimo é de 48 meses. As melhores aplicabilidades do lodo de esgoto são o seu uso para recuperação de áreas degradadas e formulação de substratos para mudas de espécies florestais.

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Publicado

01-02-2018

Como Citar

Pedrosa, M. V. B., Lima, W. L. de, Amaral, A. A. do, & Carvalho, A. H. de O. (2018). Biossólido de lodo de esgoto na agricultura: desafios e perspectivas. Revista Agrogeoambiental, 9(4). https://doi.org/10.18406/2316-1817v9n42017999

Edição

Seção

Revisão de Literatura