Estimativa de estádios ninfais do psilídeo-de-concha em função dos tamanhos das conchas

Autores/as

  • Aline Stivanelli
  • Maria Conceição Peres Young Pessoa
  • Luiz Alexandre Nogueira de Sá
  • Jodir Pereira da Silva

DOI:

https://doi.org/10.18406/2316-1817v1n32009214

Resumen

O psilídeo-de-concha, Glycaspis brimblecombei, é considerado praga quarentenária de elevada importância econômica para o setor florestal no Brasil pela preferência a Eucaliptus camaldulensis – espécie mais plantada no país. A insuficiência de métodos químicos, aceitáveis pelas empresas certificadas internacionalmente, para o controle da praga vem tornando a estratégia de controle biológico pelo parasitóide Psyllaephagus bliteus a opção mais apropriada no momento. Por esta razão, a disponibilidade de métodos que ajudem a detectar fases de desenvolvimento da praga mais apropriadas ao parasitismo é de grande importância tanto para a identificação precisa do seu ciclo de vida quanto à proposição de estratégias de seu controle biológico. O objetivo deste trabalho foi identificar faixas de tamanhos de concha de G. brimblecombei, de modo a utilizá-las como padrão de referencia para um método inédito de estimativas de estádios ninfais de desenvolvimento da praga em função do seu respectivo tamanho de concha amostrado. Essas faixas (ou classes de tamanhos) foram obtidas através de minucioso trabalho entomológico realizado em laboratório, onde os diâmetros das conchas e seus respectivos insetos foram medidos com auxílio de lupa e avaliados quanto aos estádios de desenvolvimento. Posteriormente, foram realizadas análises estatísticas e de tendências. As seguintes classes de tamanhos de concha foram determinadas como resultado: Ninfa 1 – de 0,7 mm a 0,9 mm; Ninfa 2 – de 0,8mm a 1,1 mm; Ninfa 3 – de 1,1 mm a 1,7 mm; Ninfa 4 – de 1,6 mm a 2,2 mm;e Ninfa 5 – de 2,2 mm a 2,8 mm.

Publicado

2009-12-01

Cómo citar

Stivanelli, A., Pessoa, M. C. P. Y., Sá, L. A. N. de, & Silva, J. P. da. (2009). Estimativa de estádios ninfais do psilídeo-de-concha em função dos tamanhos das conchas . Revista Agrogeoambiental, 1(3). https://doi.org/10.18406/2316-1817v1n32009214

Número

Sección

Artigo Científico