Aplicação de doses do herbicida glyphosate no controle da Conyza bonariensis

Autores

  • Estevan Teodoro Santana Penha
  • Lucas Eduardo de Oliveira Aparecido
  • Paulo Sergio de Souza
  • Celso Antônio Spaggiari Souza

DOI:

https://doi.org/10.18406/2316-1817v4n32012476

Resumo

A Conyza bonariensis é nativa da América do Sul, no Brasil tem significativa presença em campos nativos e lavouras das regiões sul, sudeste e centro-oeste. O uso indiscriminado de herbicidas no manejo da lavoura provocou o surgimento de casos de resistência a eles em diversas espécies de plantas invasoras, inclusive a buva. O objetivo deste trabalho é verificar a presença de biótipos de buva resistentes ao herbicida glyphosate. O experimento foi realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, campus Muzambinho, no setor de fruticultura. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos constaram de doses crescentes de glyphosate, sendo: 0, 360, 720, 1440, 2880 e 5760 g ha-1 de ingrediente ativo. As plantas se encontravam no estádio de inflorescência. O experimento foi avaliado aos 21 dias após a aplicação dos tratamentos atribuindo notas com relação à toxicidade de 0 a 100%, sendo zero a ausência de sintomas e 100% atribuído à morte da planta. Os dados percentuais foram convertidos por arc sen(√(x/100)) e submetidos à análise de variância. Constatada a significância, as médias foram comparadas entre si pelo teste de Tukey ao nível de 1% de probabilidade. Os dados foram avaliados com o auxílio do programa estatístico R Development Core Team (2011). A maior dose (5760 g ha-1 de ingrediente ativo) não foi capaz de promover a morte da planta (100% de danos). Palavras chave: Conyza spp. Resistência. Pressão de seleção. Manejo.

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Publicado

10-12-2012

Como Citar

Penha, E. T. S., Aparecido, L. E. de O., Souza, P. S. de, & Souza, C. A. S. (2012). Aplicação de doses do herbicida glyphosate no controle da Conyza bonariensis. Revista Agrogeoambiental, 4(3). https://doi.org/10.18406/2316-1817v4n32012476

Edição

Seção

Artigo Científico