Efeito do Estrato Aquoso de Diferentes Espécies Vegetais no Manejo de Meloidogyne incognita em Tomateiro em Ambiente Protegido

Autores/as

  • Renato Zapparoli Corbani Unicastelo
  • Fábio Mazzonetto Unicastelo

DOI:

https://doi.org/10.18406/2316-1817v5n22013496

Resumen

Em olerícolas as perdas anuais causadas por nematoides são estimadas em cerca de 10 a 12%. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes extratos aquosos no manejo de Meloidogyne incognita em tomateiro cultivado em ambiente protegido. Foram adotados os seguintes tratamentos: testemunha (aplicação de água destilada); extrato aquoso de amora (Morus nigra) a 20%; extrato aquoso de erva de Santa Maria (Chenopodium ambrosioides) a 20%; extrato aquoso de capim limão (Cymbopogon citratus) a 20%; extrato aquoso de eucalipto (Corymbia citriodora) a 20%.  Mudas de tomate cultivar Santa Clara foram transplantadas em vasos plásticos com capacidade de cinco litros. Logo em seguida, o solo foi infestado com uma suspensão contendo 5.000 ovos de M. incognita. No mesmo dia da infestação do solo, 25 mL dos extratos foram aplicados, separadamente, em cada vaso diretamente no solo com auxílio de uma pipeta. Para o tratamento testemunha, foram aplicados 25 mL de água destilada. Foram realizadas quatro aplicações a cada 15 dias. Aos 60 dias após a inoculação, avaliou-se o número de ovos e de galhas por sistema radicular, a massa fresca do sistema radicular e da parte aérea e a altura das plantas. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e sete repetições. Pode-se concluir que os extratos aquosos de amora, eucalipto, erva de Santa Maria e capim limão foram eficazes no controle de Meloidogyne incognita em tomateiro, reduzindo o número de galhas e de ovos formados.

Publicado

2013-09-18

Cómo citar

Corbani, R. Z., & Mazzonetto, F. (2013). Efeito do Estrato Aquoso de Diferentes Espécies Vegetais no Manejo de Meloidogyne incognita em Tomateiro em Ambiente Protegido. Revista Agrogeoambiental, 5(2). https://doi.org/10.18406/2316-1817v5n22013496

Número

Sección

Artigo Científico