Uso da terra em uma porção da microbacia do Rio Dourados

Autores/as

  • Raphael Maia Aveiro Cessa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso - Campus Confresa
  • Giovanni Santos Marin Faria Centro Universitário da Grande Dourados
  • Ângelo Franco do Nascimento Ribeiro Universidade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.18406/2316-1817v6n12014546

Resumen

Este trabalho objetivou identificar os conflitos entre o uso atual e a aptidão agrícola das terras por meio de técnicas de geoprocessamento em uma porção da microbacia hidrográfica do rio Dourados, no Estado de Mato Grosso do Sul. O mapa de uso agrícola atual foi obtido por meio de um satélite LANDSAT 5, equipado com o sensor Thematic Mapper. A extração de informação em imagens de satélite para reconhecer padrões e objetos homogêneos deu-se por meio de um classificador multiespectral "pixel a pixel" máxima verossimilhança (MAXVER), a qual utilizou apenas a informação espectral isoladamente de cada pixel para estabelecer regiões homogêneas. As classes criadas foram: água, área úmida, cana-de-açúcar, lavoura, mata, pastagem e solo exposto. A classificação da imagem deu-se pelo método semiautomático (supervisionado), com o classificador por região Bhattacharya. Para avaliar os “conflitos” de uso da terra na área escolhida efetuou-se a sobreposição do mapa de classes de aptidão agrícola das terras no mapa de uso atual das terras oriundo da classificação da imagem por meio do SIG após definição dos grupos de aptidão agrícola das terras. Na porção estudada da microbacia do rio Dourados observou-se um conflito entre o uso atual e a aptidão agrícola das terras de 22%, contendo as pastagens o maior valor percentual de conflito, embora essas tenham ocupado na área total menor valor percentual do que lavouras e cultivo de cana-de-açúcar.

Publicado

2014-02-04

Cómo citar

Cessa, R. M. A., Santos Marin Faria, G., & Franco do Nascimento Ribeiro, Ângelo. (2014). Uso da terra em uma porção da microbacia do Rio Dourados. Revista Agrogeoambiental, 6(1). https://doi.org/10.18406/2316-1817v6n12014546

Número

Sección

Artigo Científico