Diagnóstico e recuperação de áreas de pastagens degradadas

Autores

  • Thiago Cardoso Oliveira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Campus Muzambinho.
  • Daniel Nogueira Pereira Discente de Engenharia Agronômica do IFSULDEMINAS, campus Muzambinho
  • Thales Eugênio de Brito Discente de Engenharia Agronômica do IFSULDEMINAS, campus Muzambinho
  • Jorge Augusto Figueiredo Agostini Discente de Engenharia Agronômica do IFSULDEMINAS, campus Muzambinho
  • Paulo Felipe Lima Discente de Engenharia Agronômica do IFSULDEMINAS, campus Muzambinho
  • Ariana Vieira Silva Docente do IFSULDEMINAS, campus Muzambinho
  • Claudiomir Silva Santos Docente do IFSULDEMINAS, campus Muzambinho
  • Marcelo Bregagnoli Docente do IFSULDEMINAS, campus Muzambinho

DOI:

https://doi.org/10.18406/2316-1817v1n12013578

Resumo

As pastagens brasileiras, em sua maioria, vêm sendo exploradas ao longo dos anos dentro de um sistema extrativista, utilizando-se da fertilidade natural dos solos para implantação de forrageiras e, à medida que esta fertilidade vai diminuindo, o potencial produtivo da forrageira instalada é dirimido, provocando uma queda na capacidade de suporte de animais nessas áreas.  Devido a esta diminuição da fertilidade do solo e do potencial das forrageiras, muitas vezes abandona-se as áreas utilizadas e abrem-se novas áreas para a implantação de novos pastos. Cordeiro (2004) aponta que este uso inadequado e intensivo de áreas exploradas pelas atividades antrópicas, tem proporcionado um declínio demasiado da fertilidade natural dos solos. O trabalho foi realizado na Fazenda Mandasaia, município de Alterosa, MG, Coordenada Geográfica UTM: 23 k 393574,764 E. x 7647413,000 N. A propriedade localizada ocupa uma área de 60 ha, toda explorada como área de pastagem (Brachiaria decumbens L.). Segundo Stoddart, Smith e Box (1975) alguns estágios da degradação são característicos para a maioria das pastagens e podem ser facilmente identificados: (1) Distúrbios fisiológicos da espécie dominante; (2) Mudanças na composição botânica e (3) Invasão por novas espécies. Para determinação do estado de degradação da pastagem e para tomada de decisão quanto ao procedimento de recuperação ou reforma de pastagens degradadas, utilizou-se de metodologia descrita por Oliveira e Corsi (2005) (Figura 2), onde se estuda a área de solo exposta e a partir desta informação define-se a melhor opção para o diagnóstico encontrado. A área de pastagem estuda encontra-se em um alto grau de degradação, sendo necessária uma rápida intervenção para controle dos processos erosivos (laminar e a voçoroca). Além do controle físico do processo erosivo, outras técnicas deverão ser aplicadas para conter o processo de degradação da pastagem, tais como, o controle de plantas daninhas, o manejo da pastagem e a reconstrução da fertilidade do solo.

Biografia do Autor

Thiago Cardoso Oliveira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Campus Muzambinho.

Acadêmico do Curso de Eng. Agronômica do IFSULDEMINAS Campus Muzambinho.

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Publicado

31-07-2013

Como Citar

Oliveira, T. C., Pereira, D. N., Brito, T. E. de, Agostini, J. A. F., Lima, P. F., Silva, A. V., Santos, C. S., & Bregagnoli, M. (2013). Diagnóstico e recuperação de áreas de pastagens degradadas. Revista Agrogeoambiental, 1(1). https://doi.org/10.18406/2316-1817v1n12013578

Edição

Seção

Artigo Científico