Sustentabilidade ambiental e produção de alimentos no semiárido com tecnologia social.

Autores/as

  • Marco Aurélio Cardoso Murta INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS. CAMPUS ARAÇUAÍ - MG
  • Natalino Martins Gomes INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS. CAMPUS ARAÇUAÍ - MG
  • Andressa Silva Santos INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS. CAMPUS ARAÇUAÍ - MG
  • Adriene Matos dos Santos INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS. CAMPUS ARAÇUAÍ - MG
  • Juvenal Martins Gomes INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS. CAMPUS ARAÇUAÍ - MG
  • José Ramalho Santos Neto INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS. CAMPUS ARAÇUAÍ - MG

DOI:

https://doi.org/10.18406/2316-1817v7n22015604

Resumen

A necessidade de se adaptar a condições adversas faz que a população do semiárido experimente e desenvolva as mais variadas técnicas de captação e armazenamento dos restritos recursos hídricos de que dispõe. Nesse sentido, as chamadas barraginhas, que são pequenas escavações feitas no terreno em caminhos preferenciais do escoamento superficial direto, são utilizadas para a interceptação e armazenamento da água, a fim de atender também à sedentação de animais e à produção de alimentos nas franjas úmidas. Porém, a elevada demanda evapotranspirométrica, característica marcante dessa região, permite questionar se a água armazenada em uma barraginha garante umidade ao solo. Objetivou-se com este trabalho avaliar o comportamento da umidade do solo em franjas úmidas de três barraginhas, instaladas na área experimental do IFNMG/Araçuaí, de janeiro a setembro de 2012. Os resultados demonstraram que as barraginhas proporcionaram maiores teores de umidade ao solo durante o ciclo produtivo das culturas, o que, por sua vez, condicionou maior produtividade das culturas instaladas nas franjas úmidas, além de proteger o solo dos efeitos adversos do escoamento superficial direto.

Biografía del autor/a

Marco Aurélio Cardoso Murta, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS. CAMPUS ARAÇUAÍ - MG

Trabalha com pesquisa na área de Ciências Ambientais e Agrárias, sendo graduando do curso superior Técnologo em Gestão Ambiental.

Natalino Martins Gomes, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS. CAMPUS ARAÇUAÍ - MG

Graduado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Lavras (2004). Mestrado em Engenharia Agrícola, áre de concentração em Irrigação e Drenagem pela Universidade Federal de Lavras (2005). Doutorado em Engenharia Agrícola, área de concentração em Engenharia de Água e Solo pela Universidade Federal de Lavras (2008). Atualmente é Professor efetivo do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Institudo Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - campus Araçuaí. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em manejo de cafeicultura irrigada com pivô central e manejo de recursos hídricos em bacia hidrográfica.

Andressa Silva Santos, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS. CAMPUS ARAÇUAÍ - MG

Tem experiência na área de Ciências Ambientais, em formação no curso técnico em Agroecologia integrado ao Ensino Médio.

Adriene Matos dos Santos, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS. CAMPUS ARAÇUAÍ - MG

Engenheira Agrônoma formada pela Universidade Federal de Lavras (2007). Atualmente trabalha no IFNMG-Campus Araçuaí / Setor de Extensão. Tem experiência na área de Agronomia com ênfase em agroecologia e agricultura familiar, atuando principalmente nos seguintes temas: feiras livres e gestão das águas nas comunidades rurais do Vale do Jequitinhonha.

Juvenal Martins Gomes, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS. CAMPUS ARAÇUAÍ - MG

Graduado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRuralRJ (2007). Mestrado em Ciências de Florestas Tropicais pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA (2009). Atualmente é Professor do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais Campus Araçuaí. Ocupa o cargo de Coordenador adjunto da Bolsa Formação/PRONATEC no Campus desde de fevereiro de 2012. Tem experiências na área de Engenharia Florestal, com ênfase em Ecologia aplicada, Conservação da Natureza, Fenologia, Sementes Florestais, Manejo Florestal e Recuperação de Áreas Degradadas.

José Ramalho Santos Neto, INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS. CAMPUS ARAÇUAÍ - MG

Tem experiência na área de Ciências Ambientais, sendo graduando do curso superior Técnologo em Gestão Ambiental.

Publicado

2014-09-11

Cómo citar

Murta, M. A. C., Gomes, N. M., Santos, A. S., Santos, A. M. dos, Gomes, J. M., & Santos Neto, J. R. (2014). Sustentabilidade ambiental e produção de alimentos no semiárido com tecnologia social. Revista Agrogeoambiental, 7(2). https://doi.org/10.18406/2316-1817v7n22015604

Número

Sección

Artigo Científico